O que é o Painpse?

Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) é a diminuição gradual da acuidade auditiva, devido exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora.

A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) ou por níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) é a terceira maior causa de doenças ocupacionais do mundo. As pessoas que ficam expostas frequentemente a ruídos de altas intensidade no ambiente de trabalho, devem fazer uso de uma proteção auditiva adequada para evitar a perda, além do que realizar rigorosamente os exames de audiometria ocupacional, semestral ou anual conforme os níveis de ruído e a critério do médico do trabalho do PCMSO NR7.

Outro termo também utilizado em SST é a PAIR.

Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela ex- posição por tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma per- da auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído (CID 10 – H 83.3).

Sugestivo de PAINPSE

Resultados indicam Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) quando os audiogramas revelam limiares acima de 25 dB (NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 Hz.

Quantos decibéis para ficar surdo?

. Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.

. Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.

. Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.

. Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

Quem pode fazer audiometria ocupacional?

Ou seja, que os exames audiológicos, incluindo a audiometria, devem ser executados exclusivamente por médicos e fonoaudiólogos. Portanto, diante do exposto, por força normativa, não é possível delegar a execução da audiometria a profissional que não esteja elencado nas espécies normativas aqui indicadas.

Como diagnosticar a PAIR / PAINPSE?

O diagnóstico clínico PAIR/PAINPSE é realizado a partir de anamnese ocupacional, histórico de exposição ocupacional aos fatores de risco, exame físico e exames complementares. É importante integrar os achados clínicos com os dados epidemiológicos, além de melhorar a elaboração das hipóteses diagnósticas (BRASIL, 2006).

Quando abrir a CAT?

O INSS também recomenda a emissão da CAT quando um candidato apresenta perda auditiva neurossensorial no exame audiométrico admissional, resultante de uma exposição ocupacional prévia.

Entretanto, o assunto ainda é discutido entre órgãos e associações de Medicina do Trabalho.

Ou por óbvio, quando após a admissão o médico do trabalho após a realização da audiometria e anamnese verificar a obrigatoriedade, cabendo ao mesmo a abertura, e não com ou sem a autorização da empresa, pois é um ponto que empresas discordam, mas é assim que diz a legislação para tal, pois o médico não pode se coautor de uma omissão de direito do trabalhador frente a uma doença qual o INSS determina seja comunicada.

Por isso uma gestão permanente, com exames, laudos, treinamentos são capazes de desestimular práticas em desacordo com a legislação em saúde e segurança do trabalhador.

O que fazer para evitar o PAIR?

A prevenção da PAIR é plenamente possível adotando-se medidas de controle dos níveis de ruídos no ambiente de trabalho. Quando as medidas de proteção coletiva não forem suficientes ou enquanto estiverem sendo implantadas, devem ser usados protetores auriculares, abafadores tipo concha como medida complementar.

Controle da Saúde Auditiva

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O Que é o PCA?

O PCA ou Programa de Conservação Auditiva consiste em um conjunto de ações que tem como objetivo a preservação da audição em trabalhadores que ficam expostos a ruídos elevados durante a jornada de trabalho.

É bastante interessante a empresa ter um Programa de Controle Auditivo, de tal maneira saiba de forma global no ano se os controles estão de acordo, ou seja, mesmo um determinado indivíduo protegido pode ter perda auditiva, como foi um Case aqui na INMEO®, onde o colaborador e a empresa estavam já se "estranhando", até vir o caso para nós, e daí com todos os procedimentos foi remitido ao médico do trabalho, depois médico especialista, diagnóstico de câncer benigno, e após cirurgia o paciente ficou agradecido, e encontra-se normalmente na empresa trabalhando.

Imaginando o desdobramento disso sem a boa condução do problema na empresa, por isso ter a assessoria e consultoria para os itens do dia-a-dia e para casos mais complexos, comenta Jordão - Diretor & Consultor SST da INMEO®.


www.inmeo.com.br

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